COCADA
delicioso como um manjar.
Simples, ao leite ou com frutas
como abacaxi e maracujá.
Combina com um cafezinho
ou sobremesa a ser degustada.
Impossível não gostar,
da doce e versátil cocadaVEM PRO ARRAIÁ
Asor Almeida
Vem
chegando, minha gente
vem abrilhantar
nosso arraiá!
Aqui
tem beiju, milho e vatapá,
batata
doce e arroz de cuxá.
Tem
pipoca para saborear,
bolo
de milho e cocada
para
a vida adoçar.
Tem
saberes e sabores,
em poemas
para declamar.
Brincadeiras
e jogos
para
nos alegrar.
Maçã
do amor e fogueira,
para
nos esquentar
Vem participar!
O ano do verbo esperançar
(Asor Almeida)
Uma extensão do ano anterior
Impactado por lutas, perdas e glórias
2021 foi repleto de tristeza e de dor
Mas também de conquistas e de
vitórias.
Marcado por incertezas e desafios
Pela luta entre a ciência e a negação
A vida como um equilibrista num fio
Ganhou alento com a vacinação.
No caos provocado pela pandemia
Vimos o meio ambiente agonizar
Vencemos a tormenta com empatia
A democracia foi preciso sustentar.
Ano que apostamos no virtual
De vidas ceifadas e muita comoção
As minorias com perdas sem igual
Nas olimpíadas, o Brasil campeão.
Foi o ano do verbo esperançar
De buscar a paz na turbulência
De motivação para voos alçar
Forjados na fé e na resiliência.
UM LUGAR CHAMADO
ESCOLA
Asor Almeida
O conceito de escola tem várias conotações
É encarar obstáculos e broncas inesquecíveis
Vivenciar aprendizagens e emoções
É estar aos cuidados de pessoas incríveis.
Nela adentramos cheios de esperança
E projetamos nossas aspirações
Os professores têm a nossa confiança
Os demais funcionários, nossa gratidão.
Sendo contemporânea ou tradicional
Juntos, construímos boas lembranças
Em cada canto desse lugar especial
Somos felizes até com as cobranças.
De braços dados, acontece a magia.
Vivemos muitas experiências
Mesmo em tempos de pandemia
O trabalho é feito com excelência.
Minha escola tem suas peculiaridades
Há zelo e diligência em qualquer cenário
Experiências ímpares que deixam saudades
E ficarão eternizadas em nosso imaginário.
FLOR MULHER
Asor Almeida
Uma flor que exala beleza
Em tom neutro ou carmim
Com encanto e maestria
Faz do mundo um belo jardim.
Uma flor com jeito de anjo
Envolta em aura de força e ardor
Sensível, mas não frágil
Suporta com bravura sua dor.
Uma flor no canteiro de obras
Entre afagos e espinhos
Mesclando sutileza e vigor
Desbrava e pavimenta caminhos.
Uma flor eternizada na tela do artista
Descrita em verso e em prosa
É multifacetada, essa flor mulher
E reverenciada por ser tão preciosa!
A DISPUTA DOS COMPONENTES CURRICULARES
No início
do ano letivo, as disciplinas escolares começaram uma disputa. Cada uma se considerava
a melhor, a mais importante, a mais útil, a favorita entre todas.
A LÍNGUA PORTUGUESA disse em verso e em
prosa: “Claro que sou a mais importante. São
minhas regras que facilitam a leitura a escrita e a comunicação.
A
LÍNGUA INGLESA com seu sotaque
estrangeiro afirmou: “Eu sou o veículo de intercâmbio cultural. Sou a língua da
comunicação mundial e abro portas para a conquista do mundo”.
A
LÍNGUA ESPANHOLA se pronunciou: “Sou um dos idiomas
oficiais da ONU e fundamental para quem busca crescer em suas áreas de atuação,
principalmente na área de negócios ligados ao Mercosul”.
A MATEMÁTICA
foi categórica: “Sou
preciosa porque sirvo às necessidades da vida humana. Estou presente em todos os segmentos da
vida e em todas as tarefas executadas no cotidiano, seja na compra de um
simples pão como na aplicação de um grande investimento financeiro.
A GEOGRAFIA foi logo demarcando
território: “Eu sou fundamental para entender
a dinâmica do espaço e auxiliar no planejamento das ações do homem sobre ele,
ensino-o a trilhar caminhos em retas e curvas e a traçar os mapas da vida”.
A HISTÓRIA alegou: “Eu sou a “mestra da vida”, pois entendendo
o passado pode-se extrair lições para se orientar no presente, diante dos
problemas que se apresentam”.
A
FILOSOFIA, de forma bem didática, após
muito refletir, deixou claro que dá ao aluno a oportunidade de desenvolver um
pensamento independente e crítico, ou seja, de experimentar um pensar
individual.
A SOCIOLOGIA discorreu sobre sua
importância na busca da compreensão das causas e consequências do que ocorre no
mundo, ajudando os estudantes a entender e procurar soluções para os males que
estamos vendo e vivenciando na atualidade.
A
QUÍMICA se manifestou afirmando que é multifuncional e, que sem as suas
conquistas espetaculares jamais teriam acontecido avanços no tratamento de doenças,
a exploração espacial e as maravilhas da tecnologia.
A
BIOLOGIA foi logo declarando: “Não é
à toa que exerço grande fascínio em todos que me conhecem, pois sou uma ciência
que tento explicar os fenômenos ligados à vida e à sua origem”.
A
FÍSICA não se conteve e falou: “Eu
sou fantástica, pois estudo os elementos mais fundamentais da natureza, não só
por curiosidade, mas por uma questão de sobrevivência. Ajudo-os a compreender
desde o simples fato de caminhar até o movimento das galáxias”.
A
EDUCAÇÃO FÍSICA não se fez de
rogada: “Eu sou importante em todos os seguimentos, já que promovo o
desenvolvimento integral, a vida saudável, a socialização, o espírito de equipe
e a prática do desporto”.
Por
fim, a ARTE declarou que tem um
papel fundamental na formação integral do aluno por possibilitar o
desenvolvimento da sensibilidade e da criatividade através da magia, da
fantasia e da descoberta.
De
repente, ouve-se um ruído! Eis que surge a GESTÃO
ESCOLAR bradando: “É inadmissível que vocês estejam nessa disputa! Será que vocês não sabem que cada componente
curricular traz um propósito especial, possui
sua importância e auxilia o aluno a desenvolver suas habilidades?”
Assim,
os componentes curriculares entenderam que todos são importantes. Elas deram-se
as mãos e, juntas, começaram mais um ano letivo.