Vamos treinar?
Responda às questões propostas.
01 ( IFSC 2011) Assinale a única alternativa na qual está
correta a concordância verbal, segundo a norma padrão da língua portuguesa.
a) Aconteceu alguns fatos muito estranhos no ano passado.
b) Nem faziam dois meses que ela se fora.
c) A retirada das tropas levariam algum tempo ainda.
d) Foi conseguido muitas doações para os desabrigados.
e) Se houvesse interessados, ele venderia o barco.
02 (UNIFESP 2005) Senhor feudal
Se Pedro Segundo
Vier aqui
Com história
Eu boto ele na cadeia.
(Oswald
de Andrade)
De acordo com a norma
padrão, o último verso assumiria a seguinte forma:
a) Eu boto-lhe na cadeia.
b) Boto-no na cadeia.
c) Eu o boto na cadeia.
d) Eu lhe boto na cadeia.
e) Lhe boto na cadeia.
03 (PUC-PR 2003) Assinale a alternativa em que o pronome
colocado entre parênteses NÃO preenche corretamente as lacunas.
a) O mal-entendido ____ aborreceu demais. (os)
b) Não fiquem preocupados: nós ____ ajudaremos. (lhes)
c) Na verdade, em muito pouco _____ ajudaríamos. (as)
d) Admiro ____ a dedicação para com o irmão. (lhe)
e) Posso dizer que ainda não ____ conheço bem. (a)
04 (Espcex 2014) Assinale a alternativa em que a palavra
bastante(s) está empregada corretamente, de acordo com a norma culta da Língua.
a) Os rapazes eram bastantes fortes e carregaram a caixa.
b) Há provas bastante para condenar o réu.
c) Havia alunos bastantes para completar duas salas.
d) Temos tido bastante motivos para confiar no chefe.
e) Todos os professores estavam bastantes confiantes.
05 (CPS 2010) Considere o texto a seguir que nos informa
sobre a continuidade do trabalho desempenhado por esses grupos.
Os alunos dessa sala, após os devidos esclarecimentos feitos pela
professora, resolveram transformar o que estudaram em dicas ecopráticas e
publicar essas dicas ecopráticas no portal da escola. Para isso, redigiram um
manual explicativo e digitaram esse manual explicativo, acrescentando
ilustrações dos próprios colegas.
A repetição dos termos, que
estão em destaque no texto, pode ser evitada pelo emprego adequado dos pronomes.
Assinale a alternativa em que isso ocorre.
a) publicar-lhes ... o digitaram
b) publicar-lhes ... lhe digitaram
c) publicá-las ... o digitaram
d) publicar-las ... lhe digitaram
e) publicá-las ... digitaram-o
06 (CPS 2007) Leia as
orientações que uma empresa, preocupada com o meio ambiente, passou aos seus
funcionários.
- Avalie se é mesmo necessário imprimir algo que já está gravado em seu
computador.
- Utilize melhor as folhas, NÃO JOGUE AS FOLHAS FORA e aproveite o
verso para fazer anotações e rascunhos.
- Retire seu nome do 'mailing' de empresas que não interessam.
- Leve os papéis já aproveitados para nosso posto de coleta seletiva.
Assinale a alternativa em que o
trecho, em destaque, está reescrito de acordo com a norma padrão da língua
portuguesa.
a) ... não jogue-as fora...
b) ... não as jogue fora...
c) ... não jogue elas fora...
d) ... não jogue-lhes fora...
e) ... não lhes jogue fora...
07 (UERJ 2000) MANIFESTO DA POESIA PAU-BRASIL (fragmento)
Lançado por Oswald de Andrade, no CORREIO
DA MANHÃ, em 18 de março de 1924.
1 Houve um fenômeno de
democratização estética nas cinco partes sábias do mundo. Instituíra-se o
naturalismo. Copiar. Quadro de carneiros que não fosse lã mesmo não prestava. A
interpretação do dicionário oral das Escolas de Belas-Artes queria dizer
reproduzir igualzinho... Veio a pirogravura. As meninas de todos os lares
ficaram artistas. Apareceu a máquina fotográfica. E com todas as prerrogativas
do cabelo grande, da caspa e da misteriosa genialidade de olho virado - o artista
fotógrafo.
2 Na música, o piano invadiu
as saletas nuas, de folhinha na parede. Todas as meninas ficaram pianistas.
Surgiu piano de manivela, o piano de patas. A Playela. E a ironia eslava compôs
para a Playela. Stravinski.
3 A estatuária andou atrás. As
procissões saíram novinhas das fábricas.
4 Só não se inventou uma
máquina de fazer versos - já havia o poeta parnasiano.
(...)
5 Nossa época anuncia a volta
ao sentido puro.
6 Um quadro são linhas e
cores. A estatuária são volumes sob a luz.
7 A poesia Pau-Brasil é uma
sala de jantar domingueira, com passarinhos cantando na mata resumida das
gaiolas, um sujeito magro compondo uma valsa para flauta e a Maricota lendo o
jornal. No jornal anda todo o presente.
(apud TELES,
Gilberto M. Vanguarda Europeia e Modernismo brasileiro. Petrópolis: Vozes,
1977.)
"SÓ NÃO SE INVENTOU UMA MÁQUINA DE FAZER VERSOS - JÁ HAVIA O POETA
PARNASIANO." (par. 1) Nesse trecho
a opção pelo emprego do travessão evita a utilização explícita de um conectivo
entre as duas orações. Mantidos o sentido original e a coerência textual, o
autor poderia ter optado pelo uso da seguinte conjunção:
a) pois
b) quando
c) entretanto
d) se bem que
e) mas
08 (UERJ 2014 - adaptada ) A
namorada
Havia um muro alto entre nossas casas.
1 Difícil de mandar recado para ela.
Não havia e-mail.
20 pai era uma onça.
A gente amarrava o bilhete numa pedra presa por um cordão
E pinchava a pedra no quintal da casa dela.
[...]
Manoel de
Barros. Poesia completa. São Paulo: Leya, 2010.
Difícil de mandar recado para ela.
Não havia e-maiI.
O pai era uma onça. (ref. 1)
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O primeiro verso
estabelece mesma relação de sentido com cada um dos dois outros versos. Um
conectivo que expressa essa relação é:
a) porém
b) porque
c) embora
d) portanto
e) logo
09 (MACKENZIE) Assinale o período em que a oração
destacada exerce a função de complemento nominal.
a) Estou certa de que você nunca
me compreenderá.
b) Nunca precisei de que você
defendesse os meus interesses.
c) De tanto gritar, você
acabará rouca.
d) Informei-a de que já
conquistei novas amizades.
e) Lembre-se de que, com esse
gênio, você ficará sozinha.
10 (ENEM 2016) Da
corrida de submarino à festa de aniversário no trem
Leitores fazem sugestões para o Museu das Invenções
Cariocas
“Falar ‘caraca!’ a cada surpresa ou acontecimento
que vemos, bons ou ruins, é invenção do carioca, como também o ‘vacilão’.”
“Cariocas inventam um vocabulário próprio”. “Dizer
‘merrmão’ e ‘é merrmo’ para um amigo pode até doer um pouco no ouvido, mas é
tipicamente carioca.”
“Pedir um ‘choro’ ao garçom é invenção carioca.”
“Chamar um quase desconhecido de ‘querido’ é um
carinho inventado pelo carioca para tratar bem quem ainda não se conhece
direito.”
“O ‘ele é um querido’ é uma forma mais feminina de
elogiar quem já é conhecido.”
SANTOS, J. F.
Disponível em: www.oglobo.globo.com. Acesso em: 6 mar. 2013 (adaptado).
Entre as sugestões apresentadas
para o Museu das Invenções Cariocas, destaca-se o variado repertório
linguístico empregado pelos falantes cariocas nas diferentes situações
específicas de uso social. A respeito desse repertório, atesta-se o (a)
a) desobediência à norma-padrão, requerida em ambientes urbanos.
b) inadequação linguística das expressões cariocas às situações sociais
apresentadas.
c) reconhecimento da variação linguística, segundo o grau de
escolaridade dos falantes.
d) identificação de usos linguísticos próprios da tradição cultural
carioca.
e) variabilidade no linguajar carioca em razão da faixa etária dos
falantes.
OBS: Questões de vestibulares realizados por diversas instituições - crédito indicado no início de cada questão.